06 de Outubro de 2021

O varejo e a tendência de um modelo de negócios mais leve e digital

A transformação digital está revolucionando diversos setores da economia, mudando parâmetros, modelos de negócios e regras que há decadas pareciam consolidadas. Porém, também surgiram novas oportunidades estratégicas que, no varejo, apontam um caminho de negócios mais leves e mais digitais.

Segundo o levantamento “Consumer & Retail M&A Outlook 2021: Revival Beyond the Precipice”, feito pela KPMG, a tendência para o varejo brasileiro é que os modelos de negócios sejam mais leves e digitais, seguindo o conceito omnichannel que já é a realidade de diversas empresas ao redor do mundo.

A pesquisa aponta que o modelo conhecido como asset-light ajuda a aumentar a liquidez de forma a crescer e expandir as capacidades em e-commerce e soluções digitais, fintech e logística.

Esse cenário é um reflexo da crise causada pela pandemia de Covid-19, que impactou empresas de todos os portes.

O estudo aponta que em 2020 as transações de fusões e aquisições sofreram uma desaceleração de abril e agosto, mas foram retomadas a partir de setembro influenciadas por players nacionais e por uma consolidação no setor varejista.

Para os próximos anos, a tendência é que as baixas taxas de juros ajudem as empresas a expandirem de forma inorgânica, assim como é esperado um volume estável de transações no mercado devido à recuperação registrada nos últimos meses de 2020.

No varejo, a expectativa é que a busca por uma melhor liquidez promova a implementação de um modelo de negócios mais leve em termos de ativos e mais focado em eficácia e digitalização, como o Asset-Light.

Essa estratégia de negócios consiste em manter somente os ativos que são realmente necessários para conduzir as operações da empresa, buscando aumentar a eficiência operacional e financeira.

Fusões e aquisições no mercado varejista

As fusões e aquisições, ou M&A, também são parte de uma estratégia de crescimento em um mercado pulverizado e competitivo, como o varejo.

Dessa forma, a empresa assegura uma expansão mais rápida do que a abertura de novas lojas, principalmente em relação à migração para o online.

Essa tendência já estava sendo amplamente discutida nos últimos anos, mas a pandemia acelerou a migração da compra tradicional para o formato online, representando um aumento considerável no crescimento das varejistas.

Atualmente, as empresas mais bem posicionadas do setor apresentam grande diversificação de canais e produtos, seguindo com investimentos robustos em transformação digital.

Assim, embora haja uma tendência de estabilidade no comércio e empresas do varejo com relação às fusões e aquisições em 2021, as empresas de tecnologia devem continuar motivando negociações de compra e aquisição.

Esse consumo “phygital”, com cada vez menos barreiras entre o físico e o digital, tem como peças-chave a logística e a omnicanalidade em busca de uma experiência melhor para os consumidores.

Para isso, algumas tecnologias como cloud computing, big data e omnichannel apresentam ferramentas inovadoras que ajudam na reestruturação do negócio.

Confira nosso artigo e saiba mais sobre o impacto das novas tecnologias no varejo, que dão o suporte adequado à mudança para um modelo de negócios mais leve e digital.